Graceli system of non-parity, exclusion, renormalization, reorganization according to physical states and states of Graceli and categories of Graceli.
the exclusion, renormalization, reorganization occur according to physical states and Graceli states. and categories of Graceli, this can be seen in the crystalline, amorphous, nematic, and other states, that is, if there is a trans-intermechanism involving the dispositions of the structures of matter according to their physical states, and potential states of phenomena-energies [categories of Graceli], that is, becomes a relation of structure-energy-phenomena and Graceli categories.
with this there is a specific exclusion, a specific renormalization, and rearrangements and rearrangements of particles when they are at certain intensities of energies, and when they return to their previous [natural] state.
this can be seen in:
We know that, in general, matter presents itself in three states: solid, which has definite shapes and volumes; liquid, which has a defined volume, but the shape is indefinite; and gaseous, of indefinite volume and shape. We also know that in the solids their atoms are close to each other and form a rigid set. They are often "anisotropic," because their properties vary according to the direction in which they are measured. In liquids, the molecules are not fixed, but in constant motion due to the thermal agitation. They can be deformed easily with small forces, and are "isotropic", since their properties do not vary, whatever the direction of the measurement. Finally, the gases are also "disordered", but their molecules are much further away from each other than liquids.
sábado, 20 de outubro de 2018
sistema Graceli de desparidade, exclusão, renormalização, reorganização conforme estados físicos e estados de Graceli e categoiras de Graceli.
a exclusão, renormalização, reorganização ocorrem conforme estados físicos e estados de Graceli. e categorias de Graceli, isto se pode ver nos cristalinos, e amorfos, nemáticos, e outros estados, ou seja, se tem uma trans-intermecãnica envolvendo as disposições das estruturas da matéria conforme os seus estados físicos, e estados potenciais de energias-fenômenos [categorias de Graceli], ou seja, se torna uma relação de estrutura-energia-fenômenos e categorias Graceli.
com isto se tem uma exlusão específica, uma renormalização específica, e remanejamentos e reorganização de partículas quando se encontram em certas intensidades de energias, e quando retornam ao seu estado anterior [natural].
isto pode-se ver em:
a exclusão, renormalização, reorganização ocorrem conforme estados físicos e estados de Graceli. e categorias de Graceli, isto se pode ver nos cristalinos, e amorfos, nemáticos, e outros estados, ou seja, se tem uma trans-intermecãnica envolvendo as disposições das estruturas da matéria conforme os seus estados físicos, e estados potenciais de energias-fenômenos [categorias de Graceli], ou seja, se torna uma relação de estrutura-energia-fenômenos e categorias Graceli.
com isto se tem uma exlusão específica, uma renormalização específica, e remanejamentos e reorganização de partículas quando se encontram em certas intensidades de energias, e quando retornam ao seu estado anterior [natural].
isto pode-se ver em:
Sabemos que, de um modo geral, a matéria se apresenta em três estados: sólido, que tem forma e volumes definidos; líquido, que tem volume definido, porém a forma é indefinida; e gasoso, de volume e forma indefinidos. Sabemos, também, que nos sólidos seus átomos estão próximos uns dos outros e formam um conjunto rígido. Eles são freqüentemente “anisotrópicos”, pois suas propriedades variam conforme a direção segundo a qual as medimos. Nos líquidos, as moléculas não estão fixas, mas em constante movimento devido à agitação térmica. Eles podem ser deformados com facilidade com forças pequenas, e são “isotrópicos”, já que suas propriedades não variam, qualquer que seja a direção da medida. Por fim, os gases são também “desordenados”, mas suas moléculas estão muito mais afastadas umas das outras do que as dos líquidos.
A classificação apresentada acima é bastante resumida. Existem numerosos estados intermediários entre os sólidos e os líquidos. Por exemplo, os cristais são sólidos que apresentam uma forma poliédrica regular, isto é, apresentam uma ordem de longo-alcance (“long-range”) em suas redes (“lattices”), e os amorfos são sólidos não-cristalinos que apresentam apenas uma ordem de pouco-alcance (“short-range”) em suas redes. Em 1922 (Annales de Physique 18, p. 273), o físico francês Georges Friedel (1865-1933) estudou esses dois tipos de sólidos e denominou de mesomórfico o estado da matéria intermediário entre eles. E mais, dividiu-o em dois tipos: os nemáticos, cujas moléculas alongadas que os constituem ficam paralelas a uma mesma direção no espaço, mas a posição relativa delas não é fixa, o que lhes confere uma “anisotropia” e baixa viscosidade; e os esméticos, em que suas moléculas estão dispostas em camadas e o conjunto se apresenta como uma massa folhada. No interior de uma camada (“folha”), as moléculas estão bastante paralelas entre si formando um líquido bidimensional, mas guardam a liberdade de se deslocar sob a influência da agitação térmica. O nome esméticoderiva do grego “smêktikos”, que significa sabão. Esses dois estados mesomórficos são hoje conhecidos como cristais líquidos.
a Renormalização e a Eletrodinâmica Quântica no sistema categorial Graceli.
EPG = d [hc] [T / IEEpei [pit] = [pTEMRLD] and [fao] [itd] [iicee] tetdvd [pe] cee [caG].]
p it = potentials of interactions and transformations.
Temperature divided by isotopes and physical states and potential states of energies and isotopes = emissions, random wave fluxes, ion interactions, charges and energies structures, tunnels and entanglements, transformations and decays, vibrations and dilations, electrostatic potential, conductivities, entropies and enthalpies. categories and agents of Graceli.
h e = quantum index and speed of light.
[pTEMRlD] = THERMAL, ELECTRICAL, MAGNETIC, RADIOACTIVE, Luminescence, DYNAMIC POTENTIAL] ..
EPG = GRACELI POTENTIAL STATUS.
, [pTEMRLD] [hc] [pI] [PF] [pIT] [CG].
, [pTEMRLD] [hc] [pI] [PF] [pIT] [CG].
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,, [pTEMRLD] [hc] [pI] [PF] [pIT] [CG].
EPG = d [hc] [T / IEEpei [pit] = [pTEMRLD] and [fao] [itd] [iicee] tetdvd [pe] cee [caG].]
p it = potentials of interactions and transformations.
Temperature divided by isotopes and physical states and potential states of energies and isotopes = emissions, random wave fluxes, ion interactions, charges and energies structures, tunnels and entanglements, transformations and decays, vibrations and dilations, electrostatic potential, conductivities, entropies and enthalpies. categories and agents of Graceli.
h e = quantum index and speed of light.
[pTEMRlD] = THERMAL, ELECTRICAL, MAGNETIC, RADIOACTIVE, Luminescence, DYNAMIC POTENTIAL] ..
EPG = GRACELI POTENTIAL STATUS.
, [pTEMRLD] [hc] [pI] [PF] [pIT] [CG].



O acoplamento da segunda quantização Diraciana" com a Equação de Dirac (ED) (temas tratados em outro verbete desta série) tornou possível estudar o espalhamento da radiação pela matéria, bem como o espalhamento entre elétrons e entre elétrons e pósitrons. Contudo, esse acoplamento apresentava uma série de dificuldades. Por exemplo, quando era estudada a interação de elétrons com o campo eletromagnético, usava-se o método perturbativo, uma vez que esse tipo de interação envolve a constante de estrutura fina(![]() Ainda em 1930 (Zeitschrift für Physik 63, p. 54) os físicos, o austríaco Victor Frederick Weisskopf (1908-2002) e o húngaro Eugene Paul Wigner (1902-1995; PNF, 1963) se depararam com uma integral divergente ao aplicarem os trabalhos de Dirac ao estudo da largura natural das linhas espectrais. Todavia, como a teoria perturbativa era insuficiente para tratar esse problema, eles usaram um outro método baseado em uma lei exponencial temporal. Durante a década de 1930 novas divergências foram encontradas no acoplamento, já referido, entre a "segunda quantização Diraciana" e a ED. [Para um estudo mais detalhado dessas divergências, ver o livro intitulado QED and the Men who Made it: Dyson, Feynman, Schwinger, and Tomonaga (Princeton University Press, 1994), do físico norte-americano Silvan Samuel Schweber (n.1958).] Com efeito, em 1934 (Zeitschrift für Physik 89, p. 27), Weisskopf calculou a auto-energia do elétron (e) estudando a sua interação com o seu próprio campo de radiação, conforme Pauli havia lhe sugerido. Nesse cálculo, encontrou que e divergia quadraticamente. Contudo, o físico norte-americano Wendell Hinkle Furry (1907-1984) ao tomar conhecimento desse cálculo, verificou que havia um erro no mesmo, e escreveu uma carta para Weisskopf indicando-lhe que a divergência era logarítmica e não quadrática. Assim, ainda em 1934 (Zeitschrift für Physik 90, p. 53; 817), Weisskopf apresentou a nova expressão para e: ![]() ![]() Ao investigar a razão física dessa divergência, Weisskopf demonstrou, inicialmente, em 1936 (Det Köngelige Danske Videnskabernes Selskab Matematisk-Fysiske Meddelanden 14, p. 1) e, posteriormente, em 1939 (Physical Review 56, p. 72), que ela decorre da ação mútua entre o elétron e a flutuação do vácuo, na qual há a produção de pares de elétron-pósitron e, quando o elétron desse par se aproximasse do elétron real, o Princípio da Exclusão de Pauli (formulado em 1925) induz uma mudança na densidade de carga próxima a esse elétron, havendo, conseqüentemente, diminuição de sua auto-energia.Um outro tipo de divergência logarítmica na "segunda quantização Diraciana" apareceu quando se estudou o espalhamento de elétrons por um campo elétrico estático (potencial Coulombiano), espalhamento esse conhecido como Bremsstrahlung ("reação de frenagem"). Essa divergência surge quando se calcula a secção de choque (s) para esse espalhamento e se considera que não há emissão de fótons de baixa freqüência, conforme se pode ver pela expressão: ![]() ![]() ![]() As divergências logarítmicas vistas até aqui demonstravam que havia uma inconsistência entre a massa teórica ("bare", que significa "nua", em inglês) do elétron (mteo) (desacoplada de seu campo eletromagnético), com a massa deste observada experimentalmente (mexp). Desse modo, a parte do campo eletromagnético que acompanha uma carga elétrica atua sobre esta e produz uma "massa eletromagnética". Essa foi a idéia básica considerada pelo físico holandês Hendrik Anthony Kramers (1894-1952), em 1938 (Nuovo Cimento 15, p. 108), logo considerada como a renormalização da massa, isto é, a massa teórica do elétron era acrescida de uma parcela correspondente à energia de interação entre o elétron e seu próprio campo (auto-energia): ![]() Um outro exemplo de divergência logarítmica e que levou, também, a um outro processo de renormalização, relaciona-se com o vácuo de elétrons com energia negativa no "mar de Dirac". Vejamos como ocorre essa divergência. Ao ser colocada uma carga nuclear ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() A diferença de energia indicada acima foi medida, em 1937 (Physical Review 51, p. 446) pelo físico norte-americano William Houston (1900-1968) e, em 1938 (Physical Review 54, p. 558), pelo biofísico norte-americano Robley Cook Williams (1908-1995). Ainda em 1938 (Physical Review 54, p. 1113), o físico norte-americano Simon Pasternack (1914-1976) apresentou a primeira explicação teórica para essa diferença, qual seja, devia-se a uma repulsão de curto alcance, entre o elétron e o próton. Em vista disso, esse efeito passou a ser conhecido como efeito Uehling-Pasternack. Nesse meio tempo, técnicas de microondas foram largamente desenvolvidas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Desse modo, usando tais técnicas, em 1947 (Physical Review 72, p. 241), os físicos norte-americanos Willis Eugene Lamb Junior (n.1913; PNF, 1955) e Robert Curtis Retherford (1912-1981) mostraram, experimentalmente, que a passagem de uma microonda ( ![]() ![]() Quando as experiências citadas acima foram apresentadas na Conferência de Shelder Island, realizada no período 2-4 de junho de 1947, os participantes começaram a discutir a validade dos trabalhos de Dirac (ver detalhes no referido livro do Schweber). Um desses participantes, o físico germano-norte-americano Hans Albrecht Bethe (1906-2005; PNF, 1967), na viagem de trem de volta à Universidade de Cornell, fez um primeiro cálculo do "Lamb shift" usando a técnica matemática empregada (inclusive por ele) para tratar das divergências referidas anteriormente (técnica essa conhecida como "Eletrodinâmica Divergente" ou "Física das Subtrações") e, com isso, obteve o valor de 1040Mc, próximo do valor experimental de 1000Mc. Contudo, apesar desse bom resultado, ele observou que seu cálculo não satisfazia à invariância relativística e, por isso, reuniu os físicos que trabalhavam com ele [dentre os quais fazia parte o norte-americano Richard Philips Feynman (1918-1988; PNF, 1965)], deu um curso para eles objetivando encontrar a invariância desejada. No fim do curso, Feynman foi a Bethe e disse-lhe que já havia resolvido o problema proposto, porém, por uma via completamente nova, por intermédio de certas integrais, hoje conhecidas como Integrais de Caminho ("Path Integrals") de Feynman. O leitor poderá encontrar detalhes desse método desenvolvido por Feynman, em seus dois livros: Quantum Electrodynamics (W. A. Benjamin, 1962) e Quantum Mechanics and Path Integrals (McGraw-Hill, 1965), este escrito com o físico norte-americano Albert Roach Hibbs (1924-2003). Um cálculo semelhante ao de Bethe foi realizado por Weisskopf e seu aluno, o físico norte-americano James Bruce French (1921-2002), que trabalhavam no Massachusetts Institute of Technology (MIT). De posse desse cálculo, comunicaram-se com Feynman (em Cornell) e com o físico norte-americano Julian Seymour Schwinger (1918-1994; PNF, 1965) (em Harvard) que haviam calculado, em 1948, e independentemente, o "Lamb shift". Contudo, enquanto Feynman (Physical Review 74, p. 939; 1430) usou seu novo formalismo, Schwinger (Physical Review 74, p. 1439) usou a representação da interação covariante da ED. Registre-se que esse tipo de representação havia sido desenvolvido pelo físico japonês Sin-itiro Tomonaga (1906-1979; PNF, 1965), em 1943 (Rikon-Iho 22, p. 545), ao compensar os infinitos relativos à massa e à carga elétrica do elétron que apareciam na "Física de Subtrações", introduzindo termos infinitos opostos na Hamiltoniana relativista que havia considerado na ED. Como o valor obtido por Feynman e Schwinger era diferente do encontrado por Weisskopf e French, estes retardaram a publicação de seu trabalho. E, durante cerca de sete meses, trabalharam na esperança de encontrar o erro que supostamente haviam praticado. Entrementes, o próprio Lamb e o físico norte-americano Norman Myles Kroll (n.1922) fizeram um novo cálculo para o "Lamb shift" e encontraram um valor bem próximo do obtido por Weisskopf e French. Quando Feynman tomou conhecimento desse cálculo, telefonou para Weisskopf e disse-lhe: Você está certo e estou errado. Desculpas por haver retardado a publicação do trabalho de vocês. Assim, em 1949, o volume 75 da Physical Review publicou os artigos de Lamb e Kroll (p. 388) e de Weisskopf e French (p. 1240). Ainda em 1949, no volume 76 dessa mesma revista, Feynman publicou um trabalho (p. 769) no qual reproduziu o mesmo resultado de Weisskopf e French, e aproveitou a oportunidade para reiterar (agora, publicamente), o pedido de desculpas que já fizera a esses físicos. É oportuno registrar que, também em 1949 (Physical Review 75, p. 486; 1736), o físico inglês Freeman John Dyson (n.1923) demonstrou que as "regras de Feynman", hoje conhecidas como diagramas de Feynman, desenvolvidas em 1948, eram conseqüência direta da formulação invariante relativística da Teoria Quântica de Campos, desenvolvida por Tomonaga, em 1943, e por Schwinger, em 1948. A partir daí, começou o estudo do que hoje se conhece como Eletrodinâmica Quântica ("Quantum Electrodynamics" - QED). |
exclusão, renormalização, reorganização conforme estados físicos e estados de Graceli e categoiras de Graceli.
a exclusão, renormalização, reorganização ocorrem conforme estados físicos e estados de Graceli. e categorias de Graceli, isto se pode ver nos cristalinos, e amorfos, nemáticos, e outros estados, ou seja, se tem uma trans-intermecãnica envolvendo as disposições das estruturas da matéria conforme os seus estados físicos, e estados potenciais de energias-fenômenos [categorias de Graceli], ou seja, se torna uma relação de estrutura-energia-fenômenos e categorias Graceli.
com isto se tem uma exlusão específica, uma renormalização específica, e remanejamentos e reorganização de partículas quando se encontram em certas intensidades de energias, e quando retornam ao seu estado anterior [natural].
isto pode-se ver em:
a exclusão, renormalização, reorganização ocorrem conforme estados físicos e estados de Graceli. e categorias de Graceli, isto se pode ver nos cristalinos, e amorfos, nemáticos, e outros estados, ou seja, se tem uma trans-intermecãnica envolvendo as disposições das estruturas da matéria conforme os seus estados físicos, e estados potenciais de energias-fenômenos [categorias de Graceli], ou seja, se torna uma relação de estrutura-energia-fenômenos e categorias Graceli.
com isto se tem uma exlusão específica, uma renormalização específica, e remanejamentos e reorganização de partículas quando se encontram em certas intensidades de energias, e quando retornam ao seu estado anterior [natural].
isto pode-se ver em:
Sabemos que, de um modo geral, a matéria se apresenta em três estados: sólido, que tem forma e volumes definidos; líquido, que tem volume definido, porém a forma é indefinida; e gasoso, de volume e forma indefinidos. Sabemos, também, que nos sólidos seus átomos estão próximos uns dos outros e formam um conjunto rígido. Eles são freqüentemente “anisotrópicos”, pois suas propriedades variam conforme a direção segundo a qual as medimos. Nos líquidos, as moléculas não estão fixas, mas em constante movimento devido à agitação térmica. Eles podem ser deformados com facilidade com forças pequenas, e são “isotrópicos”, já que suas propriedades não variam, qualquer que seja a direção da medida. Por fim, os gases são também “desordenados”, mas suas moléculas estão muito mais afastadas umas das outras do que as dos líquidos.
A classificação apresentada acima é bastante resumida. Existem numerosos estados intermediários entre os sólidos e os líquidos. Por exemplo, os cristais são sólidos que apresentam uma forma poliédrica regular, isto é, apresentam uma ordem de longo-alcance (“long-range”) em suas redes (“lattices”), e os amorfos são sólidos não-cristalinos que apresentam apenas uma ordem de pouco-alcance (“short-range”) em suas redes. Em 1922 (Annales de Physique 18, p. 273), o físico francês Georges Friedel (1865-1933) estudou esses dois tipos de sólidos e denominou de mesomórfico o estado da matéria intermediário entre eles. E mais, dividiu-o em dois tipos: os nemáticos, cujas moléculas alongadas que os constituem ficam paralelas a uma mesma direção no espaço, mas a posição relativa delas não é fixa, o que lhes confere uma “anisotropia” e baixa viscosidade; e os esméticos, em que suas moléculas estão dispostas em camadas e o conjunto se apresenta como uma massa folhada. No interior de uma camada (“folha”), as moléculas estão bastante paralelas entre si formando um líquido bidimensional, mas guardam a liberdade de se deslocar sob a influência da agitação térmica. O nome esméticoderiva do grego “smêktikos”, que significa sabão. Esses dois estados mesomórficos são hoje conhecidos como cristais líquidos.
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